Dados revelam que, em 5 anos, o percentual de residências alugadas e coabitadas por pets foi de 35% para 43% nas principais cidades brasileiras. QuintoAndar tem, desde o início da pandemia, filtro exclusivo 'aceita pet' na plataforma.
O percentual de apartamentos alugados com animais de estimação aumentou consideravelmente nos últimos cinco anos no país. Um levantamento feito pelo QuintoAndar, a maior plataforma de moradia da América Latina, revela que, no final do 2º trimestre de 2019, 35% das residências eram alugadas com pets. O percentual subiu para 43% ao final do 2º trimestre deste ano.
Em algumas cidades, esse crescimento foi ainda mais expressivo, caso de Porto Alegre (RS), onde o percentual pulou de 37% em 2019 para 50% (ou seja, metade dos imóveis) em 2024.
Os dados exclusivos, que levam em conta os contratos fechados no QuintoAndar no período, endossam os números da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), que mostram que o segmento vem crescendo ano a ano na economia brasileira.
"A presença de animais como companhia nos imóveis é uma realidade cada vez maior também para quem vive de aluguel. Aquela ideia de que há mais dificuldade em conseguir alugar um apartamento com um bichinho ficou para trás. Hoje, pelo contrário, quem perde são os proprietários que, por alguma razão, não permitem a entrada de inquilinos com pets”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
O aumento dos pets nos imóveis se deu principalmente durante a pandemia. Por isso, o pico de residências alugadas com os animaizinhos ocorreu no último trimestre de 2022, quando o percentual chegou a 45%. O patamar, porém, tem se mantido elevado desde então, o que reforça e consolida uma tendência nos lares brasileiros.
Em 2020, aliás, o QuintoAndar adotou o filtro “aceita pet” na plataforma para facilitar a busca do imóvel ideal para seus clientes. Hoje, ele responde por 5% do total de buscas por meio de filtros feitas na plataforma.
“As pessoas passaram a ressignificar suas moradias durante a pandemia. Muitas passaram a ficar mais tempo em casa, trabalhando e vivendo a maior parte do tempo nesse espaço. A necessidade de dividir o lugar com um bichinho acabou prevalecendo, especialmente para as que moram sozinhas.”
Dados do levantamento feito pelo QuintoAndar mostram que, em 2019, do total de lares alugados com pets, 22% eram de pessoas sozinhas. Esse percentual foi a 28% agora em 2024.
Entre as cidades com o maior percentual de apartamentos alugados e coabitados por pets em 2024 estão São Caetano do Sul (SP) e Florianópolis (SC), com 54%, e Santo André (SP), com 51%.
Confira como o percentual cresceu em algumas das capitais do país ao longo destes cinco anos:
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% de apartamentos alugados com pets no 2º trimestre/2019 |
% de apartamentos alugados com pets no 2º trimestre/2024 |
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Porto Alegre |
37% |
50% |
São Paulo |
36% |
43% |
Belo Horizonte |
29% |
39% |
Brasília |
28% |
34% |
Goiânia |
27% |
36% |
Rio de Janeiro |
37% |
40% |
Curitiba |
39% |
43% |
Florianópolis |
46% |
54% |
Dados da Abinpet mostram que há mais de 160 milhões de pets no Brasil e que o país ocupa a 3ª posição no faturamento do mercado mundial.
Segundo a entidade, o mercado pet brasileiro faturou quase R$ 70 bilhões em 2023 - um recorde, que representa um aumento de cerca de 15% em relação ao ano anterior.
Para fazer o levantamento, foram considerados os contratos fechados por meio do QuintoAndar, nas mais de 70 cidades onde opera, em cada trimestre. São mais de 12 mil contratos de aluguel fechados no Brasil por meio da plataforma a cada mês.
Fonte: Assessoria de Imprensa | QuintoAndar