Não é de hoje que as doenças cardiovasculares (DCVs) são a maior causa de óbitos no Brasil. Segundo o Ministério da saúde, as DCVs representam 33% do total de mortes, atingindo um número extremamente alarmante em 2023: mais de 400 mil óbitos, representando 1.100 mortes por dia.
Aproximadamente 80% dos casos decorrem de paradas cardiorrespiratórias (PCRs), e muitas dessas, por falta de conhecimento em como socorrer as vítimas. Das quase 850 mortes diárias por PCRs, mais de 75% ocorrem no ambiente domiciliar, reforçando a necessidade de se possuir preparo e equipamento necessários para socorro de vítimas nos condomínios.
Assim, os síndicos e administradoras de condomínios podem interpretar um papel fundamental dentro desse cenário, trazendo ao conhecimento dos seus condôminos informações e implementação de soluções que possam ajudar a reduzir esses números.
Com foco nos moradores, ações digitais de conscientização sobre saúde com foco em prevenção, e campanhas informativas recorrentes podem ser realizadas.
Essas soluções simples podem ser um conjunto de ouro para combater eventualidades mais graves, reforçando a preocupação com pessoas como pilar de valores de síndicos e administradoras, tornando-se um diferencial competitivo.
Atualmente, a taxa de sobrevivência em casos de PCRs está próxima de 10%, mas programas implementados já reforçam que este número pode chegar a 95% caso a vítima seja socorrida no tempo correto. Além disso, é fundamental a junção de atitude correta de pessoas capacitadas com o uso de equipamento especializado para socorro da vítima.
Procurar formas de capacitar colaboradores e moradores dos prédios deve ser prioridade, caso contrário, o resultado pode ser fatal. É uma quebra de paradigmas que só traz benefícios a todos os envolvidos. Dessa forma, o ideal é promover o empoderamento da equipe de trabalho por meio de treinamentos e equipamento, que podem ser estendidos aos condôminos.
Atualmente, programas especializado sobre o tema, como o Projeto Cardioproteção, são uma solução completa que credencia locais para se tornarem Espaços Cardioprotegidos.