Levantamento foi feito pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE); Para diretor da Embraps - empresa de facilities que adota tecnologia, isso não significa o fim da profissão do porteiro - e sim, um trabalho em conjunto
Com foco em garantir a segurança do condomínio por meio de equipamentos tecnológicos, o serviço de portaria remota está crescendo e vem como um complemento ao trabalho do porteiro, responsável pelo fluxo de entrada e saída do prédio. De acordo com o levantamento Panorama do Setor de Segurança Eletrônica divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) neste ano, mais de 12 mil condomínios brasileiros já contam com serviço de portaria remota.
A portaria remota é formada por um conjunto de dispositivos automatizados que monitoram e controlam o acesso ao condomínio. Ela é gerenciada por um operador à distância, como é o caso do serviço oferecido pela Embraps, empresa especializada em facilities de portaria, limpeza, auxiliar administrativo, recepção, entre outras funções.
“Entendemos que alguns perfis de condomínio, até cerca de 40 apartamentos e com valor de condomínio alto por unidade, por exemplo, em algum momento migrarão para a portaria remota por conta do avanço da tecnologia e da necessidade de redução de custos”, afirma Rodolfo Quaresma, diretor da Embraps.
Com o uso da portaria remota, o monitoramento e controle de acesso são realizados 24 horas por dia, com toda a movimentação registrada. Quaresma garante, no entanto, que adotar uma portaria remota em condomínios não significa o fim da profissão do porteiro e que, em muitos casos, trabalharão em conjunto.
“É um produto que atinge diferentes perfis de clientes, ou seja, não é substituto do trabalho do porteiro ‘físico’. Em muitos casos, será até complementar, os dois modelos trabalhando juntos. O capital humano segue essencial para o funcionamento dos processos, e a tecnologia é uma aliada”, comenta Quaresma.
Nos prédios atendidos pela Embraps com portaria remota, em casos de emergências ou queda de luz, existe o sistema nobreak, que é parte da própria portaria remota, garantindo o seu funcionamento.
“Porém, em último caso, se houver necessidade, rapidamente nosso porteiro ‘físico’, que é capacitado e treinado dentro de toda nossa operação, assume a portaria até o restabelecimento da portaria remota. Esse é um diferencial que dá tranquilidade ao síndico e aos condôminos”, explica o diretor.