Segurança condominial (64%) foi o segundo item mais importante apontado em pesquisa da da ABRAINC
A Pesquisa “Tendências e Comportamentos do Consumidor”, realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, revela importantes insights sobre tipos de imóveis preferidos, motivações e desafios enfrentados pelos consumidores na hora de comprar um imóvel. Segurança condominial (64%) foi o segundo item mais importante apontado pelas pessoas que respondem o levantamento, atrás somente de localização privilegiada (65%).
A pesquisa mostrou, ainda, que 80% dos entrevistados consideram os itens de segurança, como portaria virtual, sistema de câmeras, reconhecimento facial e fechadura digital, os que mais agregam valor a um imóvel.
Luiz Gonzaga, sócio da ATGB Sistemas, diz que os dados da pesquisa reforçam o que se observa no mercado imobiliário e na preocupação de síndicos e moradores de condomínios. “Um empreendimento seguro valoriza o imóvel e essa valorização fica evidente quando se tem um conjunto de ferramentas bem desenhadas e aplicadas”, ressalta Gonzaga.
“Fica mais claro entender os reflexos dos investimentos em segurança quando se percebe a desvalorização de um empreendimento que não tem uma solução bem dimensionada. Quando você vai visitar um amigo, que aponta ter dificuldade ou reporta as dificuldades que tem com a administração de acesso, isso acaba trazendo uma desvalorização imediata para o empreendimento”.
Segundo o executivo, quando se pensa em fazer investimentos em segurança é importante analisar os riscos e também os investimentos feitos ao longo dos anos na atualização dos sistemas. Dentro desse projeto, aponta itens importantes que devem ser contemplados, como sistemas inteligentes de automação predial, câmeras com inteligência artificial, controle de acesso com reconhecimento facial, proteção perimetral, alarme de intrusão, cabeamento estruturado, solução de interfonia VOiP e rede óptica para transmissão integrada de dados, vídeo, voz e internet.
“As próprias construtoras têm se preocupado mais com a questão da segurança na hora de lançar produtos, agregando valor nas vendas e na valorização dos imóveis a médio e longo prazo, explica.
Gonzaga diz que essa preocupação das empresas imobiliárias e dos próprios moradores tem se refletido no aumento da procura e crescimento do mercado de segurança nos últimos anos. “O mercado de segurança eletrônica projeta crescimento de 19% neste ano”, diz ele.